Olórun, Senhor do Òrun, é o Criador do Òrun e do Àiyé, o universo conhecido e ou ainda desconhecido por nós. É o Ser Superior e Criador dos Òrìṣà e do Homem.
- "Embora reconhecido e louvado como o Ser Supremo, para Ele não existe culto direto e nem templo individual. De acordo com os mitos da criação yorùbá, ele delega poderes aos Òrìṣà, como a Òrínṣànlá, (o grande òrìṣà funfun) o primeiro a ser criado, também chamado de Òrìṣà-nlá e principalmente de Ọbàtálá, em terras yorùbá.
Xangô: atrevido e viril, é o deus do fogo, dos raios e trovões e da
justiça, castigando os mentirosos e os ladrões. Filho de Oranian com
Iemanjá, toma três deusas como esposas: Oyá, Oxum e Obá. Representa
também a masculinidade e a sexualidade masculina. Na santeria (religião
cubana derivada do yorubá, como o nosso candomblé) houve sincretismo de
Xangô com Santo Antônio.
Ogum: o orixá ferreiro, que forjava suas próprias armas, é também um
grande guerreiro, deus da caça, da agricultura e da guerra. Foi um dos
primeiros deuses a ser cultuado no yorubá, e acredita-se que ele tenha
sido um dos primeiros a descer do Orun (Céu) para o Aiye (Terra). No Brasil, é comum que ele seja identificado com São Jorge.
. Oyá: também conhecida como Iansã, é a deusa guerreira dos ventos e dos
furacões. Geralmente, a recebe como oferenda o acarajé, sua comida
favorita, e é identificada pelas cores rosa, tons de roxo e marrom.
Trata-se de uma das orixás femininas mais imponentes e poderosas.
Oxum: a deusa da beleza, da fertilidade, do amor e das águas doces dos
rios. Oxum seria uma das esposas de Xangô, e segundo a mitologia yorubá
teria desavenças com outra de suas esposas, Obá.
Obá: deusa do casamento e da vida doméstica, essa filha de Iemanjá seria
muito poderosa, e temida por diversos dos outros orixás. Foi a primeira
esposa de Xangô, e cortou a orelha para provar seu amor pelo marido
(ainda que haja versões em que foi enganada a fazer isso por Oxum).
Também é a deusa dos rios, mas das águas revoltosas: pororocas e
cachoeiras são o seu domínio.
Ibeji: os gêmeos sagrados são orixás crianças, um menino e uma menina,
que teriam os nomes de Kehinde e Taiwo. São os deuses da juventude e da
vitalidade. Segundo a mitologia yorubá, os gêmeos Ibeji são filhos
abandonados por Oyá, que os teria jogado na água depois do parto, sendo
então criados por Oxum como seus próprios filhos. No Brasil, é comum que
sejam sincretizado com os santos Cosme e Damião.
Omolu: conhecido também como Obaluaiyê, é o orixá da varíola e das
doenças contagiosas, e portanto também muito ligado à morte. Porém,
assim como Omolu traz a doença, também tem o poder de afastá-la, e é
atribuído a ele muitas curas milagrosas. Muitas vezes é sincretizado
como São Lázaro.
Exu: orixá da comunicação, o mensageiro entre o mundo material e
espiritual, e também protetor das aldeias, das casas e das
encruzilhadas. É irreverente, provocador e brincalhão, e por esse motivo
foi erroneamente identificado com o diabo pelos colonizadores da
África.
Oxalá: no Brasil, todos vários orixás funfun (do branco), entre os
quais Obatalá e Orixalá, acabaram recebendo o nome genérico de Oxalá e
sendo agrupados sob uma mesma imagem. Esse é o deus da humanidade,
descendente direto de Olorum (o orixá criador). É uma divindade mais
rígida, e muitas vezes opõe-se à natureza irreverente de Exu. No Brasil,
houve sincretismo com o Senhor do Bomfim da Bahia.
Oxumaré: essa complexa figura é protetor das crianças e dos cordões
umbilicais, divindade da mobilidade e do arco-íris. Na Bahia costuma
ser sincretizado com São Bartolomeu. Curiosamente, tanto por seu símbolo
ser o arco-íris quanto por muitos acreditarem que esse orixá é ao mesmo
tempo homem e mulher, ele é tido por algumas pessoas como o protetor
dos homossexuais.
Olokum: senhor dos mares profundos e dos abismos – e, por
consequência, do conhecimento profundo que será sempre um mistério. Esse
orixá é metade homem, metade peixe, e tem um temperamento misterioso e
violento.
Oxóssi é o orixá
da caça, florestas, dos animais, da fartura, do sustento. Está nas
refeições, pois é quem provê o alimento. É a ligeireza, a astúcia, a
sabedoria, o jeito ardiloso para capturar a caça. É um orixá de
contemplação, amante das artes e das coisas belas. É o caçador de axé, aquele que busca as coisas boas para um ilé, aquele que caça as boas influências e as energias positivas
Aganju foi o quinto Alaafin de Oyo no Império de Oyo, era filho de Ajaka, neto de Oranyan e sobrinho de Sàngó.
Brasil
No Brasil Aganjú é cultuado como uma qualidade de Xangô, muitas vezes chamado de Xangô Aganjú. É o Orixá que representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões.
Cuba
Na Mitologia Yoruba, Aganju é o Orixá dos vulcões e desertos. Ele está associado com São Cristóvão no Lukumí.
Erinle (conhecido como Inle em América Latina ) é um orixá .
Ele é um espírito de abundância, e é acreditado para servir tanto como
um curandeiro e patrono dos homossexuais e feminosexuals. Ele se diz viver na floresta com seus irmãos Ogun, Oshosi e OSANYIN para parte do tempo. O resto é gasto na fazenda com Oko.
Geralmente descrito como estando associado com ambos Yemoja e Otin, ele
também tem sido demonstrado que a co-hábito com Oxum no seu rio. O rio Erinle , um afluente do rio Oxum , leva o seu nome
Oko (conhecido como OCO na América Latina ) é um orixá . Ele é o Orixá da agricultura, cultivo, fertilidade, e os mistérios associados com a terra, a vida ea morte. Ele é sincretizado com Santo Isidoro .
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