Mediunidade




MEDIUNIDADE – A MISSÃO DIVINA

Quando falamos de mediunidade temos que lembrar que assumimos compromissos perante o espiritual e lembrar também que se nascemos numa família e lugar, muitas vezes temos responsabilidades e resgates com nossos pais, nossos irmãos, nossos filhos e com todos aqueles que nos rodeiam.
Então saibam:-

O POR QUE QUE SOMOS MÉDIUNS? 
Para termos essa resposta precisamos voltar até o desencarne da nossa vida anterior.
Quando nosso Pai Omulú nos segurou em seus braços na hora da morte, ou seja passagem do plano material para o plano espiritual, o nosso Pai Obaluayê abriu a passagem para a transição de plano para outro na hora do desencarne.
A nossa Mãe Nanã Buroquê decanta nossas lembranças para que o pai Oxumaré renove o nosso novo caminho, a nossa Mãe Egunitá nesse momento reequilibrará o espírito.

A Mãe Obá traz concentração para que a nossa Mãe Iansã redirecione o espírito. Durante essas atuações nossa Mãe Oiá nos está segurando em seus braços paralizando-nos para que todos os Orixás tenham tempo infinito para atuarem no espírito direcionando o mesmo para Fé e Evolução.
Nesse momento é feito um estudo de tudo o que você fez em suas vidas anteriores e Deus através de seus mentores verificam o que necessitamos de instrumento para tornar nossa reencarnação uma escala de evolução da alma.

AGORA É QUE ENTRA A MEDIUNIDADE 
Deus nos empresta essa faculdade ou dom para que possamos através dela cumprir a Sua vontade e nossas missões em matéria.
A ligação com o “cordão umbilical” depende disso, ou seja, nós é que pedimos para Deus esta oportunidade. Então é um compromisso assumido ainda em plano espiritual.
Durante a preparação para a reencarnação do espírito inicia-se um novo ciclo, onde a nossa Mãe Nanã Buroquê através da decantação nos faz esquecer dos compromissos assumidos.

Seria muito fácil se soubéssemos o que Deus espera de nós, porém nossos resgates e evolução do espírito não teriam o mesmo valor, e, além disso, não passaríamos pelo difícil teste do Livre Arbítrio.
Após a decantação do espírito é através do amor de um casal que Mãe Oxum concebe a semente do ser que será gerado por Mãe Iemanjá, Pai Obaluayê reduz o espírito ao tamanho do feto para ser instalado no tempo certo no útero da mãe, e após nove meses será reconduzido a luz da carne.

E nosso Pai Oxalá desenvolverá sua fé, nosso Pai Oxóssi lhe trará conhecimento, nosso Pai Ogum a ordem para que sempre saiba respeitar a Lei Maior e a Justiça Divina.

OS TIPOS MAIS COMUNS 
DE MEDIUNIDADE
 
INTUIÇÃO 
É um tipo de mediunidade onde o médium recebe em seu pensamento, sob a forma de uma sugestão, mensagens provindas de um espírito. 
A intuição nem sempre deve ser seguida, a não ser que o médium consiga identificar a entidade que o está intuindo. 
Essa identificação, ele aprenderá a fazer no seu desenvolvimento, pois cada entidade produz uma sintonia diferente no organismo. 
INCORPORAÇÃO 
É o acoplamento magnético dos perispíritos do médium e do espírito comunicante. É assim que acontece em todo tipo de incorporação. Não há como ser diferente. É a mediunidade em que o médium sintoniza a vibração da entidade e essa vibração toma conta de todo o seu corpo. Toda incorporação ocorre como você está podendo observar, ou seja, é com o esforço da concentração do médium e do espírito que a rotação dos chakras de ambos atinge uma velocidade próxima, criando assim a sintonia necessária para que os pensamentos e desejos de um sejam percebidos pelo outro. Sintonia essa que é mental e pode produzir uma incorporação parcial ou uma integral. 
Os chakras localizam-se em regiões que correspondem, no corpo físico, a áreas de grande concentração de feixes nervosos chamadas gânglios. Assim, as sensações que o médium tem são provenientes da excitação do sistema nervoso através da atuação nos chakras. Dessa forma, antes de a mensagem do guia sair pela boca do médium, ela passa pela mente dele. São os tais “pensamentos impostos”, aos quais você se referiu. Isso ocorre quase simultaneamente, tamanha é a rapidez desse processo. 
No acoplamento magnético do espírito comunicante ao espírito do médium, ocorre a incorporação que pode ser “Consciente ou Inconsciente”. A diferença destas duas é justamente a velocidade com que os pensamentos do guia passam pela mente do médium, pois, se for muito rápido, eles podem passar despercebido e assim a pessoa diz que não lembra ter feito ou dito determinada coisa. Essa velocidade na passagem do pensamento do guia pela mente do médium é diretamente influenciada pela capacidade de sintonia entre os perispiritos. 
Quanto mais próxima a rotação dos chakras do médium e do guia, maior a sintonia entre ambos e maior a velocidade e a facilidade com que os pensamentos do guia passam pela mente do médium, logo, menor é o grau de consciência do médium nessa comunicação, pois sua resistência aos pensamentos do guia é menor. Essa sintonia quase perfeita é difícil de ser conseguida pois vários são os fatores que alteram a capacidade do médium em alcançar a sintonia mais próxima da faixa vibracional do guia. Entre eles, o mais comum é o tipo de mediunidade mesmo, pois a mediunidade inconsciente é realmente muito rara. 
Na “incorporação parcial (consciente)”, o médium sabe que está ali, sente, observa, mas não domina o corpo nem controla o raciocínio. Perde, também, a noção de tempo e, embora tenha sido espectador de si mesmo, perde a noção de muita coisa que se passou, ao desincorporar. Pode haver uma quebra de sintonia ocasional, o que permitirá ao médium interferir na comunicação. 
Na ”incorporação integral (inconsciente)”, há no médium uma perfeita sintonia com a vibração da entidade. Nesse caso, não há possibilidade de interferência e, ao desincorporar, o médium não vai se lembrar de nada do que se passou. Queremos esclarecer que a "incorporação parcial (consciente)" é tão autentica quanto a "incorporação integral (inconsciente)". O único problema é o médium não interferir, procurando se isolar e deixar que a entidade atue livremente. 
Existe também uma outra mediunidade chamada de "semi-consciente", esta como o próprio nome diz, ela é uma intermediária entre a modalidade consciente e inconsciente. 
Na mediunidade “semi-consciente”, comparando com a consciente, o guia tem um maior controle sobre as necessidades fisiológicas do médium, há uma maior resistência à dor, a noção de tempo fica embotada mas o médium ainda apresenta alguma resistência aos pensamentos do guia. Podemos dizer que a esmagadora maioria dos médiuns (mais de 95%) trabalha em incorporação parcial (consciente) e uma pequeníssima minoria (menos de 5%), em incorporação integral (inconsciente).


VIDÊNCIA 
É o tipo de mediunidade que permite, àquele que a possui desenvolvida, ver as entidades, as irradiações. 
Pode ser de três tipos:-


DIRETA 
INTUITIVA; 
FOCALIZADA


Na vidência direta, o médium pode ver as entidades de quatro maneiras diferentes:- 
NA PROJEÇÃO à O médium vê apenas um facho de luz, uma coloração que depende da vibração atuante. Não vê forma humana, nem identifica a entidade. 
NA PARCIAL à O médium percebe uma forma humana ao lado de quem está trabalhando espiritualmente, mas ainda não dá uma perfeita identificação. Vê somente o contorno, a forma. 
NO ACAVALAMENTO à O médium vê a entidade por cima dos ombros de outro médium. Já percebe se é masculina ou feminina, se é Caboclo ou Preto-Velho ou outro falangeiro qualquer, se os cabelos são longos ou curtos, etc. muitos médiuns que tiverem esse tipo de vidência afirmam, por desconhecimento, que as entidades vistas possuíam mais de dois metros de altura, não percebendo que a entidade, vista acima dos ombros de outro médium, produziu uma falsa impressão de altura. 
NO ENCAMISAMENTO à O médium Vê a entidade toda, perfeita. Isso acontece na incorporação integral, quando a entidade toma conta do corpo de um outro médium. Na vidência intuitiva, o médium vê apenas com a mente. Ele se concentra e recebe a imagem mental, por intuição. Na vidência focalizada, o médium utiliza algum objeto para a vidência, como um copo d’água ou um cristal. As imagens aparecem no objeto de vidência. 
CLARIVIDÊNCIA 
É o tipo de mediunidade que permite ver fatos que ocorrem no passado e que ocorrerão no futuro. 
Os clarividentes podem ver os corpos astral e mental de outras pessoas, e tomar conhecimento da vida em outros planos espirituais. É um tipo de mediunidade difícil de ser encontrado. 

AUDIÇÃO 
O médium ouve uma voz clara e nítida nos seus ouvidos e dessa forma recebe as mensagens. 
Na audição, devemos ter o mesmo cuidado que temos na intuição, no que diz respeito a identificação de quem está dando a mensagem.


TRANSPORTE 
É a capacidade de visitar espiritualmente outros lugares, enquanto o corpo físico permanece repousando tranqüilamente; o espírito se desliga do corpo e vai para o espaço. Esse transporte pode ser voluntário ou involuntário. 
No transporte voluntário, o médium se predispõe a realizá-lo. Ele se concentra e se projeta espiritualmente a outros lugares, tomando conhecimento do que vê e do que ouve. 
O transporte involuntário, ocorre durante o sono. Todos nós nos desligamos do corpo físico durante o sono e entramos em contato com pessoas e lugares dos quais não nos recordamos ao acordar. 
As vezes, recebemos nesses transportes soluções para os nossos problemas que, mais tarde, nos parecerão idéias próprias. 
A respeito, diz um ditado popular: “Para a solução de um grande problema, nada melhor que uma boa noite de sono”. 
DESDOBRAMENTO 
É o afastamento do espírito com o seu perispírito do corpo, permanecendo ligados a cordões fluídicos, permitindo ao espírito tomar conhecimento de tudo que se passa com o corpo físico e, se necessário retornar instantaneamente. Podem ser classificados em:


Consciente:- Quando guarda conhecimento do processo ocorrido; 
Inconsciente:- Quando ao retornar do processo nada recorda; 
Voluntário:- Quando o próprio médium promove o afastamento; 
Provocado:- Quando há interferência de agentes externos (encarnados e desencarnados), através de processos hipnóticos e magnéticos.


PSICOGRAFIA 
Tipo de mediunidade muito comum, podendo ser intuitiva, semi-mecânica ou mecânica. É o ato de escrever um texto no exato momento em que se recebe a mensagem do espírito. 
Na psicografia intuitiva, o médium recebe as mensagens na mente e as passa para o papel. É pura intuição.
Na psicografia semi-mecânica, o médium à medida que vai escrevendo, vai também tomando conhecimento do que escreve. O espírito atua, simultaneamente, na mente e na mão do médium.
Na psicografia mecânica, o espírito atua somente na mão do médium que escreve sem tomar conhecimento da mensagem recebida.
Na psicopictografia, é quando ao invés de escrever, o espírito utiliza a mão do médium para pintar.



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